quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Evangelismo Relacional

Lembramos de evangelismo quando ocorrem grandes campanhas de evangelismo em nossa igreja ou até mesmo no período de semana de oração e muitos pensam que só devemos evangelizar nas épocas das campanhas e muitas vezes ainda achamos que esse papel na igreja não é nosso e sim de outras pessoas.

Muitos possuem a idéia que evangelismo é só pregar nas praças, dar estudos bíblicos de porta em porta, sair convidando as pessoas para assistir uma série de conferências e outras atividades que você está pensando neste momento.

Já que fiz você pensar nisso. Não sei se você possui o dom de pregar ou dar estudos bíblicos para um desconhecido, mas se você não possui esse dom, provavelmente quando falam de campanhas de evangelismo que acontecerão em sua igreja, você já começa a procurar atividades diferentes para realizar naquele sábado, porque você não tem o dom de sair entregando folhetos de casa em casa, pregando ou ministrando um estudo bíblico.

Muitas vezes você fica até constrangido por não ter coragem de participar dessas atividades de evangelismo que acontecem pelo menos uma vez no ano em sua igreja. Se é que acontecem, pois ultimamente parece que muitos líderes ficam com medo de realizarem estas campanhas e terem o fracasso de ninguém comparecer para ajudar.

Quem possui esse dom de pregar, dar estudos bíblicos e entregar cartões, continue fazendo. Esse foi um dom que Deus deu pra você e não tenha medo de praticar esse dom, mas se você não possui esse dom, não fique triste, pois existem outras formas de você comunicar Jesus.
Estou falando sobre evangelismo relacional e antes que você pare de ler ou pense que é mais um modismo, quero mostrar que o evangelismo relacional foi usado por Jesus.

Existem exemplos na Bíblia que podemos apresentar como formas de evangelismo relacional. Uma abordagem interessante está no capitulo 4 de São João, onde Jesus pediu água para uma samaritana, quebrando uma rixa de Judeus e Samaritanos. Jesus deixou a mulher curiosa e logo nas primeiras indagações da mulher, Jesus conseguiu falar sobre a água viva e se você ler todo o capítulo perceberá que a mulher deixou suas obrigações e saiu convidando seus amigos para conhecerem Jesus. Seu testemunho instigou a fé dos samaritanos que se concretizou a ouvirem Jesus, mas outros acreditaram primeiro nela e depois em Jesus quando eles estabeleceram um maior contato... relacionamento pessoal.

Podemos fazer uma aplicação e dizer que o poço de Jacó, local onde Jesus pediu água para a samaritana é o nosso coração (lugar onde deve existir a água viva que Jesus falava). A cidade são as pessoas nos seus afazeres diários. A samaritana tinha que convencer todos a percorrer essa distância fisicamente para falar com Jesus e nós temos que fazer esse caminho espiritualmente (mostrando Jesus através de nossas vidas e de nosso testemunho e de nossa fé) com os nossos amigos. Alguns dizem que antes das pessoas se converterem a Jesus eles se convertem a você.

“Jesus em primeiro lugar fazia e depois ensinava. Precisamos viver a mensagem e depois comunicar ao nosso próximo.

Evangelismo não é uma atividade desempenhada pela igreja e sim um modo de vida. Os pastores precisam ser capacitadores dos membros e estes, então, misturam-se ao povo, como Jesus fazia, para alcançá-los através do amor e da mensagem de salvação.” Mencionou o Pr. Búllon em uma palestra referente ao evangelismo relacional.

No evangelismo relacional é essencial o relacionamento de amizade entre as pessoas, o nosso testemunho vale mais que as palavras e precisamos focalizar a necessidade de oração intercessora como forma de pedir ao Espírito Santo que atue na vida das pessoas que desejamos ver salvos.

No evangelismo relacional procuramos atrair as pessoas em pontos que elas mais gostam e sutilmente, suavemente, sem pressionar, sem hostilizar, sem intimidar e nem manipular as pessoas, com muita paciência, mas buscando sempre boas oportunidades para dar mais um passo para o encontro com Deus.

O grande êxito no processo de evangelismo relacional é que as pessoas convertidas são convertidas em discípulos para Cristo.

No contexto do evangelismo relacional a igreja pode ser considerada uma comunidade que provê o contexto para que as pessoas experimentem uma relação progressiva e crescente com Deus.
A ênfase da mensagem no evangelismo relacional deve ser uma relação verdadeira com Deus.

Uma das propostas de evangelismo relacionado apresenta quatro fundamentos:

1 – Relacionamento – Todos estamos conectados com outras pessoas. Algumas conexões são familiares, outras são fraternais e outras no contexto profissional. Os seus relacionamentos são a chave para o evangelismo relacional. Você começa com seus familiares, segue com amigos e companheiros e termina com vizinhos e conhecidos. As pessoas estão mais dispostas a escutar porque possuem um certo relacionamento contigo. Você precisa desenvolver e aprofundar essa relação com eles para que neste contexto aconteçam oportunidades para guiar a pessoa no processo de relacionamento com Deus.

2 – Seu Testemunho – Dizem que é mais fácil ir a China e falar de Jesus onde nada conhecem de você do que começar em sua própria casa, onde convivem contigo e sabem do seu mal gênio e de suas irresponsabilidades. O testemunho é fundamental no evangelismo relacional. As pessoas devem sentir motivadas a cerca de Cristo ao considerar a realidade de Sua obra na tua vida diária.

3 - O Evangelho – A mensagem do evangelho deve estar presente em sua conversa com as pessoas que deseja evangelizar. Tendo oportunidade, você deve comunicar as boas novas da salvação, contextualizadas nas Três Mensagens Angélicas do Apocalipse 14:6-12.

4 - A Oração – A oração intercessora por uma pessoa que esta aceitando a Cristo deve ser parte de nossa vida cotidiana. O que realmente marca a diferença na vida de uma pessoa é a obra de Deus em seu coração, por esse motivo devemos constantemente interceder pela intervenção divina na vida dos interessados.

A oração também pode ser uma forma de aproximação nesta forma de evangelismo, mas este contexto ficará para outro artigo.

As grandes campanhas de evangelismo dão resultado e possuem seu lugar no processo de evangelizar, mas se você perguntar para uma boa parte dos batizados durante este ano, você irá descobrir que eles conheceram Jesus através do contato de um amigo. São raras as pessoas que vão para uma campanha de evangelismo sem antes serem convidadas por um amigo.

Nós temos um papel muito importante que precisa ser realizado diariamente. Quando formos o que Cristo quer de nós, às pessoas a nossa volta vão querer ter aquilo que temos.

Desejo que o seu relacionamento e testemunho leve as pessoas a terem um relacionamento real com Cristo.

No momento estou pesquisando de que forma a internet pode ajudar no evangelismo relacional. Se você desejar compartilhar suas idéias, poste um comentário.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Comunicar Jesus na Internet Não é Apenas Para Os Membros

No último artigo, coloquei o tema “Comunicar Jesus Não é Apenas Para Os Pastores”, mostrando que todos nós temos uma parte a cumprir na missão de Comunicar Jesus ao mundo.

Quando falamos de Comunicar Jesus via internet no Brasil, parece que apenas os membros sabem usar a internet, pois é raro conhecer algum pastor que usa a internet para evangelizar e mais raro ainda ouvir um sermão onde o pastor estimule seus membros a comunicar Jesus na web. Muitos amigos fizeram esta observação, dizendo que eu deveria agora escrever um artigo para motivar os pastores a também realizarem ou motivarem o evangelismo via web.

Tanto membro como pastor pode comunicar Jesus na web, basta apenas saber usar o e-mail e usar os serviços de evangelismo que estão disponíveis nos sites de evangelismo, como é o caso do Comunicando Jesus, Biblia Online, Ministério Cristo Vai Voltar, etc.

“Se a Igreja deseja alcançar a geração-internet, necessita levar a mensagem aonde ela é lida, partilhada e discutida.” Comentou o Pr. Ray Dabrowski no congresso Sul-Americano de Comunicação, realizado no dia 23 de julho de 2003 no Unasp CII.

Em grandes cidades como São Paulo, se o pastor ou membro tentar fazer evangelismo da forma convencional, muitas vezes não consegue fazer o folheto ou curso bíblico passar do portão do condomínio, mas se usar a internet fará a mensagem ultrapassar os limites do portão do condomínio e também os limites do distrito, atingindo internautas em todo o mundo.

O conhecimento de um pastor é importante para apoiar e ajudar nas respostas de perguntas bíblicas, acompanhamento dos estudos bíblicos e principalmente no processo de levar um internauta que conheceu Jesus no mundo virtual para o mundo real.

Os serviços de evangelismo disponibilizados no site Biblia Online são excelentes opções para o pastor participar do evangelismo via web. O pastor poderá realizar o seu cadastro e ajudar como intercessor dos pedidos de oração, acompanhar os cursos bíblicos, ajudar a responder perguntas dos internautas que estão fazendo os cursos e também ajudar visitando os interessados que residem na sua cidade ou distrito.

O pastor pode andar mais algumas milhas, realizando sermões de incentivo ao evangelismo via internet. Muitas vezes o pastor faz grandes esforços para motivar um jovem a entregar um folheto, mas ele alcançaria maior êxito ao motivar os jovens a entregarem um folheto virtual.

O pastor também deve motivar a sua equipe de comunicação a elaborar um site para sua igreja. “Uma Igreja do Século 21 sem um site na web é como uma Igreja do Século 19 sem as reuniões campais,” disse Dick Duerksen, um inovador do trabalho missionário criativo.
Não ter uma presença online é como ser invisível para a geração de hoje.

Use os serviços de evangelismo disponíveis na web para cumprir a missão de ir por todo o mundo, comunicando Jesus a todas as pessoas.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Comunicar Jesus Não é Apenas Para Os Pastores.

“Mas um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai em direção do sul pelo caminho que desce de Jerusalém a Gaza, o qual está deserto. E levantou-se e foi; e eis que um etíope, eunuco, mordomo- mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adorar, regressava e, sentado no seu carro, lia o profeta Isaías. Disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro. E correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes, porventura, o que estás lendo? Ele respondeu: Pois como poderei entender, se alguém não me ensinar? e rogou a Filipe que subisse e com ele se sentasse.” Atos 8:26 a 31.

O próprio anjo poderia ter ele feito a obra pelo etíope, mas essa não é a maneira de Deus agir, mas é seu plano que os homens trabalhem por seus semelhantes.

Crentes de todos os séculos têm tomado parte na incumbência dada aos primeiros discípulos. Todos os que receberam o evangelho, receberam esta verdade para repartir ao mundo. Devemos usar sabiamente nossos talentos para levar comunicar Jesus aos outros.

Essa missão de Comunicar Jesus não foi dada apenas para os pastores e obreiros bíblicos. A missão foi dada para todos que receberam a mensagem do evangelho.

Todos os que ouviram a mensagem devem transmitir a mensagem pelos meios possíveis, dizendo ao mundo “O Espírito e a Noiva dizem: - Venha! Aquele que ouve isso diga também: - Venha! Aquele que tem sede venha. E quem quiser receba de graça da água da vida.” Apocalipse 22:17.

Porque será que poucos comunicam Jesus? Pode ser porque acham que estão dispensados desta missão por não ocuparem os púlpitos. Mas precisamos lembrar que existe uma grande obra que é realizada fora dos púlpitos e também pode ser realizada através da internet.

Precisamos comunicar Jesus segundo as habilidades e dons que Deus nos deu.

Pode ser que você não saiba pregar, tenha vergonha de dar um estudo bíblico ou até mesmo não tenha coragem de entregar um folheto no condomínio ou fique desanimado dos seus folhetos chegarem apenas até a portaria, mas não sente vergonha enviar um e-mail para um amigo, um cartão virtual ou apenas um simples folheto virtual que farão a diferença no dia do seu amigo.

Com os avanços da internet, Comunicar Jesus ficou muito fácil, apenas precisamos ter coragem e usar um pouquinho do tempo que dedicamos a outros sites para poder enviar um e-mail ou folheto virtual convidando o amigo para um estudo bíblico via internet. Você não precisa nem ministrar o estudo bíblico, pois os serviços de estudo bíblicos disponíveis nos sites já fazem esse processo por você.

Caso seu amigo não goste de ler e-mail, mas goste de receber scrapt do Orkut, que tal deixar uma mensagem com um verso bíblico e dizer que está orando por ele?

Lembre-se, quando todos os membros da Igreja de Deus fizerem sua parte, a mensagem será levada para todo o mundo e o Senhor Jesus retornará à Terra com poder e grande glória.

“E a boa notícia sobre o Reino será anunciada no mundo inteiro como testemunho para toda a humanidade. Então virá o fim.” Mateus 24:12

No próximo artigo, estarei falando um pouco do que chamo de “evangelismo relacional” que é uma das formas mais eficazes de comunicar Jesus, tanto pela internet como no mundo real.

domingo, 26 de agosto de 2007

Cumprindo a Missão

No último artigo, escrevemos sobre a Missão deixada por Cristo: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15. Neste artigo vamos analisar como os primeiros cristãos cumpriram a missão.

“Os que haviam sido dispersos pregavam a Palavra por onde quer que fossem.” Atos 8:4

Um estudo cuidadoso da Bíblia no livro de Atos revela uma surpreendente variedade de lugares onde os primeiros cristãos partilharam o evangelho com outros.

Comunicavam Jesus: “no templo” (Atos 2:46), em “muitos povoados e aldeias” (Atos 8:25), numa carruagem (Atos 8:28-31), “nas sinagogas judaicas” (Atos 13:5), “na beira do rio” (Atos 16:13), na prisão (Atos 16:23-25), “na praça” (Atos 17:17), na Câmara Municipal (Areópago) (Atos 17:22), na escola (Atos 19:9), num navio (Atos 27:21-25), e na residência de Paulo (Atos 28:23) .

Os primeiros cristãos procuravam comunicar Jesus em todos os lugares e nos mais diversos horários: “Na hora da oração” (Atos 3:1), “ao amanhecer” (Atos 5:21), “por volta da meia-noite” (Atos 16:25), “diariamente” (Atos 17:17, 19:9), e “desde manhã até à tarde” (Atos 28:23).

E hoje? O que estamos fazendo para cumprirmos com nossa missão? Você comunica Jesus?

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Nossa Missão

Então ele disse: - Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas. Marcos 16:15.

Para proclamar as verdades que deviam abalar o mundo, Cristo escolheu homens humildes, iletrados. Ele preparou e educou esses homens para dirigentes de Sua igreja.

Por sua vez, os discípulos deviam educar outros e enviá-los com a mensagem evangélica. Para que pudessem ter sucesso em sua obra, deviam eles receber o poder do Espírito Santo.
Não pelo poder humano ou humana sabedoria devia o evangelho ser proclamado, mas pelo poder de Deus.

Durante três anos e meio, os discípulos estiveram sob a direção do maio Professor que o mundo já conheceu.

Cristo preparou-os para Seu serviço. Eles caminhavam diariamente ao Seu lado, conversando com Ele, ouvindo Suas palavras e vendo a manifestação de Seu poder.

Foi na ordenação dos doze que se deram os primeiros passos na organização da igreja, que depois da partida de Cristo devia levar avante Sua obra na Terra.

Jesus subiu um monte, chamou os que ele quis, e eles foram para perto dele. Então escolheu doze homens para ficarem com ele e serem enviados para anunciar o evangelho. A esses doze ele chamou de apóstolos. Mar. 13 e 14.

Por meio desses débeis instrumentos, mediante Sua Palavra e Espírito, Ele Se propõe colocar a salvação ao alcance de todos.

Os discípulos deviam sair como testemunhas de Cristo para anunciar ao mundo o que dEle tinham visto e ouvido.

Cristo ensinou aos discípulos a verdade de que no reino de Deus não há fronteiras territoriais, nem classes sociais; que eles deviam ir a todas as nações, levando-lhes a mensagem do amor do Salvador.

Hoje, nossa missão é de proclamar a todas as pessoas o evangelho eterno no contexto das três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12, levando-os a aceitar Jesus como seu Salvador pessoal e a unir-se à Sua igreja, ajudando-os a preparar-se para a Sua breve volta.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Onde Estão Os Bits Que Te Dei?

Nos dias 28 a 01 de julho, estive ajudando na cobertura do fórum 2007 do GIEN, Fórum da Rede de Evangelismo Internético Global, que ocorreu no Newbold College em Londres.

Fui o responsável por estruturar e montar o site do fórum, gerenciar o conteúdo, chat, fotos, vídeos, etc. O Pr. Jobson da Novo Tempo e sua equipe traduziram os vídeos. O Henry Bartz, gerente de TI da Novo Tempo, foi o nosso representante no evento. Ele ficou responsável por tirar fotos, conseguir participar das palestras, fazer comentários, apresentar um breve relatório do evangelismo na internet Brasileira e outros detalhes.

Em uma das primeiras palestras, achei muito interessante o trocadilho que o palestrante realizou com a pergunta: “Onde Estão Os Bits Que Te Dei?” e o Henry elaborou um artigo usando este trocadilho.

Solicitei permissão ao Henry para publicar aqui no Blog o artigo que ele elaborou durante o evento do GIEN.

“Mais do que nunca é hora de clamarmos a todo mundo que Jesus está voltando.

Eis um trocadilho que um dos palestrantes fez referente a uma possível pergunta que Jesus pode nos fazer quando voltar: ‘Onde estão os bits que te dei?’

Se pensarmos a fundo, realmente isto faz todo o sentido. Se nossos conhecimentos e esforços no mundo virtual não forem dedicados a pregação do evangelho, não estamos usando o dom que Deus nos deu e isto nos será cobrado. Qual outro propósito pode ter esta vida que não seja abreviar a volta de Jesus a este mundo? Nada acontece debaixo do céu que não esteja nos planos de Deus, logo toda a tecnologia e a era digital com sua virtualização foi homologado pelo céu, antes de começar a ser implantado na terra, para ajudar a abreviar a volta de Jesus.

O Diabo, que não perde tempo visto de seu tempo ser curto, usa de todas as maneiras possíveis um arsenal de ferramentas e métodos para atingir seus objetivos malignos. E como é de costume, ele não pergunta por ética, legalidade, privacidade, moralidade, escolha, mas aplica muito bem planejamento e estratégia.

Estamos felizes em ver que Deus tem guiado a liderança de seu povo em escolher palestrantes de tão alto nível para abordar de maneira cristã, porém com firmeza e sem voltas, diversos temas que envolvem globalização, planejamento, estratégia, futuro, ética e outros na prática da "comunicação" deste evangelho do reino.

Como cada um irá se colocar nas mãos de Deus para assim usar o dom que Ele deu é uma pergunta que precisa de resposta pessoal hoje, porque amanhã podemos estar em frente ao Deus do Universo ouvindo a pergunta: ‘Onde estão os bits que te dei?’

Meu desejo é que possamos ser sempre luzes a irradiar os raios da esperança do breve retorno de Jesus no mundo real e no virtual, trazendo assim mais e mais pessoas a Seus pés.”

[ Henry Bartz – Direto do GIEN para www.forum2007.gadw.com.br ]

sábado, 16 de junho de 2007

Vamos Pescar?

Criança ou idoso, adulto ou jovem, homem ou mulher, rico ou pobre, doutor ou analfabeto. Não importa a idade, o sexo, a sua profissão ou muito menos sua condição de estudo ou financeira. Todos podem pescar. Você apenas precisa gostar de pescar.

Eu não sou um pescador profissional, sou apenas um jovem que desde pequeno gosta de pescar. Acho que essa vontade veio dos tios e do meu avô que gostam de pescar. Meu avô já é bem velinho, gosta de ficar mais tempo deitado por motivo da idade, mas quando chego e digo: “Vô, vamos pescar?” ele logo levanta e fica animado.

Gosto de pescar na praia ou em algum lugar com uma bonita paisagem, na beira de um rio ouvindo o descer da água, os pássaros ou qualquer lugar que faça esquecer a rotina da correria da cidade grande.

Para uma pescaria ter sucesso, você precisa ter algumas informações e mesmo assim o resultado da sua pesca pode ser apenas um passeio.

No inicio quando ia pescar, não ligava muito qual tipo de isca e linha estava levando e muitas vezes não trazia nada, mas no decorrer do tempo fui aprendendo um pouquinho mais e hoje quando vou pescar faço os seguintes preparativos:

1 – Procuro saber sobre o local. Se é bonito, se é uma pescaria em água doce(rio, pesqueiros, etc) ou no mar. Se a pescaria é em barranco, em barquinho, em pedras. Procuro saber tudo sobre o local.

2 – O segundo passo é saber sobre o estilo de peixe que dá no local. Se os peixes são grandes, pequenos, que tipo de comida eles gostam (isca), qual a quantidade de peixe que pescaram na ultima vez, etc...

3 – O terceiro passo é se estou com o equipamento adequado. Verifico se estou levando a varinha apropriada para o local, qual tipo de linha preciso colocar. Levo pesos, anzóis e vários outros aparatos em uma maletinha, pois sempre precisamos estar atentos para dificuldades que podem existir.

Aqui em São Paulo, algumas vezes vou pescar sozinho, mas a maioria das vezes sempre existe algum companheiro para a pescaria. Falam que o ideal é nunca ir sozinho, por motivo de segurança ou para ajudar a tirar o peixe ou até mesmo para ajudar a contar aquela baita história sobre aquele baita peixe que fugiu.

Tenho várias histórias sobre pescaria e conheço vários pescadores que contam aquelas “baita histórias de pescarias”, mas prefiro analisar uma das histórias de pescaria que está registrada na Bíblia.

Raiava o dia sobre o Mar da Galiléia. Os discípulos, fatigados por uma noite de infrutífero labor, achavam-se ainda em seus barcos, no lago. Jesus viera passar uma hora de calma à beira-mar. Esperava, pela manhãzinha, fruir um período de sossego da multidão que O acompanhava dia a dia. Mas em breve começou o povo a aglomerar-se em torno dEle. Seu número cresceu rapidamente, de maneira que Se sentia comprimido de todos os lados. Entretanto, os discípulos haviam vindo para terra. A fim de escapar à pressão da massa, Jesus entrou no barco de Pedro, e pediu-lhe que se afastasse um pouco da praia. Daí Jesus podia ser visto e ouvido melhor por todos e, do barco, ensinava à multidão na praia.

Findo o discurso, Jesus voltou-Se para Pedro, e pediu-lhe que se fizesse ao mar alto, e lançasse as redes para pescar.

A noite era o único tempo propício para pescar com redes nas claras águas do lago. Depois de labutar a noite inteira sem resultado, parecia inútil lançar a rede de dia; Jesus, porém, dera a ordem, e o amor por seu Mestre levou os discípulos a obedecer. Simão e seu irmão deitaram juntos a rede. Ao tentarem recolhê-la, tão grande era a quantidade de peixes apanhados, que começou a romper-se. Foram forçados a chamar Tiago e João em seu auxílio. E havendo recolhido o conteúdo, tão grande era a carga em ambos os barcos, que se viram ameaçados de ir a pique.

Mas Pedro não cuidava agora de barcos e carregamentos. Esse milagre, acima de todos quantos havia presenciado, foi-lhe uma manifestação de poder divino. Viu em Jesus Alguém que tinha toda a Natureza sob Seu comando. Enquanto os companheiros punham em segurança o conteúdo da rede, Pedro caiu aos pés do Salvador, exclamando: "Senhor, ausenta-Te de mim, que sou um homem pecador." Luc. 5:8.

Todavia, apegou-se aos pés de Jesus, sentindo que dEle não se podia separar. O Salvador respondeu: "Não temas; de agora em diante serás pescador de homens." Luc. 5:10. Foi depois de Pedro haver sido levado à renúncia de si mesmo e à dependência do poder divino, que recebeu o chamado para sua obra por Cristo.

Até então nenhum dos discípulos se havia inteiramente unido a Jesus como colaborador Seu. Tinham testemunhado muitos de Seus milagres e Lhe escutado os ensinos; não haviam, porém, abandonado de todo sua anterior ocupação. Pedro aceitara o chamado. Ao chegar à praia, Jesus pediu aos outros três discípulos: "Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens." Imediatamente deixaram tudo, e O seguiram.

Durante aquela triste noite no lago, enquanto separados de Cristo, os discípulos foram duramente premidos pela incredulidade, e cansaram-se num infrutífero labor. Sua presença, porém, lhes ateou a fé, e trouxe-lhes alegria e bom êxito. O mesmo se dá conosco; separados de Cristo, nosso trabalho não dá fruto, e fácil se torna desconfiar e murmurar. Quando Ele está perto, porém, e trabalhamos sob Sua direção, regozijamo-nos nas demonstrações de Seu poder.

A mais profunda lição que o milagre ensinou aos discípulos, é também uma lição para nós - que Aquele cuja palavra pôde apanhar os peixes do mar, podia igualmente impressionar corações humanos, atraindo-os com as cordas de Seu amor, de maneira que Seus servos se tornassem "pescadores de homens".

Eram humildes e ignorantes, aqueles pescadores da Galiléia; mas Cristo, a luz do mundo, era sobejamente capaz de habilitá-los para a posição a que os chamara. O Salvador não desprezava a educação; pois, quando regida pelo amor de Deus e consagrada a Seu serviço, a cultura intelectual é uma bênção. Mas Ele passou por alto os sábios de Seu tempo, porque eram tão cheios de confiança em si mesmos, que não podiam simpatizar com a humanidade sofredora, e tornar-se colaboradores do Homem de Nazaré. Em sua hipocrisia, desdenhavam ser instruídos por Cristo.

O Senhor Jesus procura a cooperação dos que se tornem desimpedidos condutos para comunicação de Sua graça. A primeira coisa a ser aprendida por todos os que desejam tornar-se coobreiros de Deus é a desconfiança de si mesmos; acham-se então preparados para lhes ser comunicado o caráter de Cristo. Este não se adquire por meio de educação recebida nas mais competentes escolas. É unicamente fruto da sabedoria obtida do divino Mestre.
Deus toma os homens tais quais são, e educa-os para Seu serviço, uma vez que se entreguem a Ele.

Assim como não na pescaria, não importa se somos crianças, jovens, adultos ou velhos, ricos ou pobres, homens ou mulheres, para sermos pescadores de homens o que importa é aceitarmos o chamado e nos entregarmos nas mãos de Jesus neste trabalho.
Em vez de realizarmos preparativos para pescar peixes, agora devemos é realizar preparativos para pescar homens.

Vamos continuar analisando o local da pescaria, o tipo de isca ou o tipo de abordagem que vamos usar, se é através de um convite para um curso como deixar de fumar, para uma semana de oração, para uma semana do calvário, para uma apresentação musical...

Só que em vez da varinha, da linha, anzol e demais utensílios de uma pescaria, agora vamos usar a bíblia, os livros do Espírito de Profecia e todos os utensílios que temos disponíveis para esta modalidade de pescaria.

Para não voltarmos de mãos vazias, como muitas vezes ocorre comigo quando vou pescar peixe, precisamos lembrar que nossos esforços podem ser efetivos e permanentes, especialmente na obra de pescar homens, mas somente quando o poder divino se combina com o esforço humano é que conseguimos alcançar êxito.

Outra grande diferença entre pescar peixes e pescar homens está no seguinte contraste. Os peixes que pescamos e que aqueles homens tinham pescado durante toda sua vida, morrem ao serem retirados da água, mas quando somos pescadores de homens, os levamos a conhecer Jesus, os retiramos para a vida, e para que a tivessem em abundância.

“Aquele que chamou os pescadores da Galiléia, chama ainda homens ao Seu serviço. E está tão disposto a manifestar por nosso intermédio o Seu poder, como por meio dos primeiros discípulos. Imperfeitos e pecadores como possamos ser, o Senhor estende-nos o oferecimento da comunhão com Ele, do aprendizado com Cristo. Convida-nos a colocar-nos sob as instruções divinas, para que, unindo-nos a Cristo, possamos realizar as obras de Deus.” Serviço Cristão, página 259.

Gostaria de concluir esse artigo convidando você para ser um “pescador de homens” no mundo Web. Nos artigos anteriores apresentei várias formas e técnicas de pescaria que você pode adotar ou servirem de apoio para uma boa pescaria neste imenso mundo virtual que está repleto de pessoas reais querendo ouvir uma mensagem real de salvação para os seus problemas.